Entre 14 e 16 de setembro, o centro da cidade de Albergaria-a-Velha recebe a quarta edição Dos Modos Nascem Coisas – Festival de Fazedores de Artes. O evento é uma coprodução da AlbergAR-TE – associação cultural e da Câmara Municipal e inclui espetáculos, animações, oficinas, conversas, mostras, bem como um mercado tradicional a funcionar nos três dias e o projeto artístico comunitário Orquestra (in)Quieta.
Dos Modos Nascem Coisas é um festival dedicado às artes, um conceito aberto sobre a criação artística em geral, contemplando tanto as artes e ofícios tradicionais como contemporâneos e as diversas artes performativas, da Música ao Teatro, do Circo à Performance. “Sem ser elitista, pretende-se trazer propostas artísticas mais arrojadas a um público que normalmente não está aberto nem habituado a essas mesmas expressões”, explica a organização. Ao longo do evento, o público vai poder conviver com artistas/ criadores emergentes e de referência, “construindo um tecido vivencial assente numa trama inovadora de cruzamentos de vários modos de ser, de fazer, de sentir, de ser, de comunicar…”
Em termos de programação cultural, estão agendados concertos dos mais diferentes géneros – o Electro Folk de Omiri, o Jazz de Dead Vortex, a Música Popular de Tranglomango, os sons acústicos de Malcolm McMillan, a irreverência do Manuel João Vieira Power Trio e a criatividade dos Xilobaldes, música feita com recurso a baldes e outros recipientes. No Teatro, a associação Fugir do Medo apresenta Faunas – A Fiandeira e, no Circo Contemporâneo, a Companhia Oliveira & Bachtler experimenta novas formas de causar espanto. Há ainda poesia com Américo Rodrigues, teatro de rua com Eunice Correia e Danças Ciganas com a participação especial da bailarina Liu Brandão.
Um dos momentos altos do festival é a apresentação da Orquestra (in)Quieta, um projeto comunitário que convida munícipes de todas as idades, com ou sem experiência na área da Música, a criar um espetáculo original e singular, fruto das contribuições de todos. Mais do que serem consumidores passivos de Cultura, os cidadãos transformam-se em criadores, utilizando a sua experiência e história pessoal como matéria-prima. A Orquestra (in)Quieta tem a direção artística de David Valente e sobe ao palco do festival na noite de 15 de setembro.