Nos últimos meses do ano, a agenda de atividades do Centro de Interpretação da Pateira de Frossos (CIPF) inclui oficinas práticas que visam resgatar antigas tradições, permitindo que artesãos locais transmitam os seus conhecimentos a uma nova geração.
Após o sucesso de duas oficinas de esteiras de bunho dinamizadas no verão, o CIPF vai organizar um workshop de tecelagem a 16 de setembro, onde os participantes poderão trabalhar num tear antigo, e um workshop de redes de pesca, feitas à mão, a 28 de outubro.
Há outros motivos de interesse para visitar o Centro de Interpretação, começando já a 1 de setembro, com a exposição de fotografia “Passarinhando por aí”, de José Valente Ferreira. No dia 16, pelas 9h30, celebra-se o Ecology Day com um passeio interpretativo botânico na Pateira de Frossos. O Ecology Day visa aproximar a ecologia e os ecólogos da sociedade, rumo à construção de um desenvolvimento humano mais sustentável.
Já no mês de outubro, no dia 14, será dinamizada a oficina Gastronomia de Outono, sendo partilhadas receitas com ingredientes típicos da estação. Em novembro, continua-se a privilegiar os produtos da terra com um workshop de Sementeiras. No dia 18, a comunidade é convidada a semear várias espécies hortícolas e arbóreas, de modo a preparar o cultivo do próximo ano.
A agenda de atividades do trimestre acaba com o workshop Natal Sustentável a 9 de dezembro. O objetivo é criar decorações mais ecológicas e económicas recorrendo a materiais reutilizáveis.
As oficinas práticas no Centro de Interpretação da Pateira de Frossos iniciam às 15h00. Todas as atividades têm vagas limitadas, sendo a inscrição obrigatória. Para mais informações, as pessoas interessadas podem contactar o CIPF através do endereço de correio eletrónico ci.pateira.frossos@cm-albergaria.pt.
O Centro de Interpretação da Pateira de Frossos foi inaugurado a 23 de abril de 2022 e visa promover a preservação e valorização dos elementos patrimoniais, paisagísticos e ambientais de Frossos, numa lógica de sustentabilidade e com mecanismos que contribuam para a efetiva redução da pegada ecológica local. Além da componente de preservação ambiental, o Centro de Interpretação pretende ainda desenvolver o turismo sustentável e preservar a memória coletiva local.