6ª feira - 21 de março

• BARALHAR E VOLTAR A DAR

Maria Remédio

[Artista visual, ilustradora e mediadora cultural]

Vamos baralhar livros e voltar a dar. Baralhar textos e ilustrações e pô-los a voar.

Em que lugares moram os livros? Quantas vidas têm? Que diferentes leituras podemos ter sobre um mesmo livro à medida que crescemos?

Nesta oficina vamos falar sobre livros ilustrados, sobre as propostas e desafios que deles transbordam e ainda experimentar exercícios de ilustração a partir de textos baralhados.

• ESCRITA CRIATIVA – HUMOR

Carlos Vidal

Carlos Vidal

[Médico, humorista]

• PARA ALÉM DA PALAVRA – A ARTE DO DIZER E DO CONTAR

Olinda Beja 

[Poetisa e narradora]

Esta formação tem por objetivo discutir, através do poder da palavra, a relevância da arte de contar histórias, integrada a outras linguagens de arte e expressão enquanto prática pedagógica desencadeadora de processos criativos e de autoconhecimento no âmbito do ensino.

• NÃO É PRECISO QUEIMAR LIVROS PARA DESTRUIR UMA CULTURA

Carla Maia de Almeida

[Tradutora, escritora e formadora]

Do conto de fadas ao romance para «jovem adulto», o percurso já longo da Literatura para a Infância e Juventude (LIJ) escreve-se paredes-meias com a evolução da sociedade. Nesta oficina, veremos como a LIJ possui a notável capacidade de amplificar diferentes narrativas, desafiar preconceitos enraizados e fomentar a inclusão. Ao mesmo tempo, discutiremos o crescente fenómeno da censura aos livros infantojuvenis, examinando exemplos recentes de obras que foram censuradas, banidas ou alvo de controvérsia, um pouco por todo o mundo. Evocando o escritor Ray Bradbury («Não é preciso queimar livros para destruir uma cultura. Basta impedir as pessoas de os lerem.»), veremos como a censura afeta não só autores e editores, mas também os leitores jovens e a sociedade como um todo.

 Sábado - 22 de março

• A IMAGINAÇÃO POR DETRÁS DA MÃO (UM ENCONTRO COM A ESCRITA)

Sandro William Junqueira

[Romancista | Coordenador do Projeto PANOS]

A ideia deste encontro nasce da vontade de partilhar experiências e, descobrir com os participantes, através da realização de um conjunto de exercícios e jogos, alguns dos misteriosos mecanismos da escrita e da imaginação. Os exercícios e jogos sugeridos partem de lugares diferentes (letras, palavras, textos, imagens…) para atirar também para lugares diferentes. O propósito é que, cada participante, desafiando a criatividade, estimulando a imaginação, concretize as suas ideias e escreva.

• OBJECTOS EM MOVIMENTO

Cinara Saiónára

[Ilustradora]

Nesta oficina, vamos explorar os princípios básicos da animação. Vamos aliar a ilustração ao movimento, trabalhando técnicas diferentes para partilhar em contexto de sala de aula, e de oficinas, com crianças.

• «- Ó PROFESSORA, COMO É QUE EU COMEÇO?»

Carla Marques

[Investigadora CELGA-ILTEC]

A sessão divide-se em dois momentos.

- No primeiro momento, trabalhar-se-ão exemplos concretos de textos de alunos com vista à identificação das dimensões a privilegiar na didática do texto de opinião escrito.

- No segundo momento, refletir-se-á e apresentar-se-ão propostas sobre aspetos como:

o O modelo de texto de opinião e os momentos;

o A construção do argumento e a definição da posição pessoal;

o Aspetos de coerência no texto de opinião;

o Aspetos de coesão no texto de opinião.

• LÍNGUA DE HERANÇA, LÍNGUA DE FUTURO: A LITERATURA INFANTIL E JUVENIL COMO PONTE CULTURAL

Benita Prieto

[Coordenadora técnica do Observatório de Leitura/Secção Portuguesa do IBBY de Pombal]

Discutir como a literatura infantojuvenil pode ser um veículo de preservação e reinvenção da língua portuguesa. Explorar as conexões culturais entre Portugal e Brasil, destacando a herança cultural compartilhada.