22 março 2025
Painel II – Se a tanto me ajudar o engenho e a arte
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ENSINAR CAMÕES HOJE: PORQUÊ? PARA QUÊ? COMO?
José Augusto Bernardes
[Comissário-geral para as Comemorações dos 500 anos de nascimento de Luís de Camões]
“Camões esteve presente desde sempre nos programas escolares, praticamente imune às várias transformações políticas e sociais que assinalaram a sociedade portuguesa nos últimos 150 anos.
A sua permanência na Escola de Portugal dos nossos dias, contudo, coloca desafios novos que requerem ponderação lúcida e corajosa. A presente palestra pretende ser um contributo para essa ponderação, envolvendo fundamentos, objetivos e estratégias de ensino."
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ENSINAR A FALAR ALUNOS QUE JÁ FALAM – QUE ORALIDADE PARA A ESCOLA?
Carla Marques
[Investigadora CELGA-ILTEC]
Nesta comunicação propõe-se uma reflexão sobre a escola enquanto formadora de cidadãos ativos, críticos e participativos, realçando a centralidade da oralidade para esta missão. Colocando o enfoque no domínio da oralidade, reflete-se sobre as capacidades/conteúdos que os documentos de referência curricular destinados a todos os ciclos de ensino deveriam considerar. Reflete-se ainda sobre questões de natureza didática, identificando-se tanto os planos da oralidade que deverão constituir dimensões ensináveis no ensino, como os géneros textuais que deverão estar no centro das atividades ou as exigências que estes implicam em contexto didático.
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PALCOS NOVOS PALAVRAS NOVAS
Sandro William Junqueira
[Romancista | Coordenador do Projeto PANOS]
Como coordenador do projeto no TNDMII (Teatro Nacional Dona Maia II) desde 2019 a minha intervenção incidirá sobre o PANOS – palcos novos palavras novas. Um projeto onde se lê, faz e apresenta teatro de e para jovens, dos 12 aos 19 anos. Criado em 2006, tem contado com o envolvimento de centenas de participantes de escolas, associações, teatros e grupos municipais de todo o país, numa verdadeira ação de descentralização dos palcos e dos seus atores.
Ao longo de quase um ano, o PANOS promove o teatro juvenil, num processo que se desenvolve em várias fases. Em cada edição, o D. Maria II encomenda três peças a alguns dos escritores contemporâneos mais empolgantes, dando depois a oportunidade a todos os grupos inscritos de escolherem um dos textos e de dialogarem com o seu autor, num workshop de dois dias. Posteriormente, ensaiam e apresentam o espetáculo nas suas cidades, vilas ou aldeias. Seis criações são depois selecionados por um júri para apresentação no Festival PANOS, uma celebração coletiva e intensa da experiência teatral, que decorre durante três dias.
Moderação
Isabel Nina
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante Português/Inglês (Universidade de Coimbra).
Mestre em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares (Universidade Aberta), com a tese "Da leitura ao prazer de ler: contributos da biblioteca escolar".
Pós-graduação em Tecnologias de Informação e de Educação (Instituto de Educação da Universidade de Lisboa).
É, desde 2007, coordenadora interconcelhia da RBE, apoiando nove concelhos (Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Cantanhede, Estarreja, Oliveira do Bairro, Montemor-o-Velho, Soure e Vila Nova de Poiares).
Em voo de aprendizagem e de partilha...