21 março 2025
Benita Prieto e Ângelo Torres
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Benita Prieto
Benita Prieto é curadora, consultora, produtora e mediadora de projetos de leitura. Especialista em Literatura Infantil e Juvenil e em Leitura: Teoria e Práticas. Atriz, Escritora e Contadora de Histórias. Desde 2012 pesquisa e ministra cursos sobre promoção de Leitura e Literatura Digital. Coordenadora da Red Internacional de Cuentacuentos, Coordenadora técnica do Observatório de Leitura/Secção Portuguesa do IBBY de Pombal e Presidente da Ações & Conexões - Associação Cultural de Portugal.
Natural do Rio de Janeiro desde 2018 reside em Portugal, onde tem participado em ações de promoção de leitura e narração de histórias no Caminhos de Leitura, Maratona de Leitura Sertã, Palavras Andarilhas, Folio, Rio de Contos, Rede de Bibliotecas Escolares e diversos eventos e espaços culturais.
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Ângelo Torres
Ângelo Torres nasceu em 1966, na Guiné Equatorial e é filho de pais santomenses. Formado em Engenharia Termodinâmica no Instituto Lazaro Cardinas, Cuba, é na 7.ª Arte que encontrou o seu caminho profissional.
Tornou-se ator de teatro em 1991, com “Missão”, de Heine Müller, e foi o protagonista do aclamado filme Nha Fala (Flora Gomes, Guiné-Bissau, 2002).
Realizador do documentário Mionga Ki Ôbo – Mar e Selva, de 2005, rodado em São Tomé e Príncipe. A película retrata os mitos e mistérios da ilha e revela a história e os costumes dos Angolares, para quem a pesca e o mar são símbolos de afirmação.
Ângelo é um dos membros da companhia de teatro portuguesa Griot, fundada maioritariamente por artistas afrodescendentes, pela necessidade premente de criarem, pelos seus próprios meios, espaços onde pudessem exprimir as suas inquietações perante o mundo através do trabalho artístico.
Com participações em vários projetos televisivos, o de maior destaque foi a novela luso-angolana “A Única Mulher” (TVI, 2015), onde destacou-se encarnando a figura de “Norberto”.
Em 2017, foi homenageado no encerramento das Festas Multiculturais 2017, na Baixa da Banheira e Vale da Amoreira (freguesias da Moita), em reconhecimento ao trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo da carreira de mais de 20 anos no mundo das representações teatrais e da televisão.
Em 2022, com a vontade de levar para os palcos grandes nomes da história africana, Ângelo deu corpo e voz a Amílcar Cabral, através do monólogo Amílcar Geração, de Guilherme Mendonça.