No âmbito do Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação, o Município de Albergaria-a-Velha está a promover uma campanha online de sensibilização para esta temática na sua página de Facebook.

Nos próximos meses, e com a periodicidade de duas vezes por semana, vão ser publicadas informações concisas sobre diferentes tópicos, como os Objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas, o assédio sexual e moral, a cidadania, os estereótipos de género, a descriminação sexual e remuneratória, a identidade de género ou a interseccionalidade, entre outros. O objetivo é esclarecer a comunidade sobre estes conceitos e promover mudanças de comportamento através de um melhor conhecimento.

O Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação pretende trabalhar a integração da dimensão de igualdade de género na gestão do quotidiano do Município, promover a melhoria generalizada dos serviços e das relações de trabalho, dotar as pessoas de competências adequadas à promoção da igualdade de género e combate aos estereótipos e integrar a perspetiva de género na área da comunicação interna/ externa da autarquia, promovendo a adoção de uma política comunicacional não discriminatória em função do sexo e promotora da igualdade. Entre as várias iniciativas planeadas no âmbito do plano de ação, é possível destacar a realização de sessões de formação, a promoção da linguagem inclusiva na documentação municipal, a produção de materiais informativos e a valorização de boas práticas na comunidade.

O Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação não é um documento estanque, mas sim um trabalho em progresso, pelo que será sempre alvo de melhorias, fruto dos contributos dos vários setores da sociedade ou da evolução das diretivas nacionais ou internacionais.

Para a Vereadora e Conselheira Municipal para a Igualdade, Catarina Mendes, “a igualdade entre mulheres e homens é apenas um dos tópicos de um grande objetivo de cidadania numa sociedade que se afirma como moderna, desenvolvida e socialmente justa. Por este motivo, é imprescindível desconstruir o conceito em múltiplos itens, tendo por base a maior aproximação possível à realidade contextual, interpretando os fatores condicionantes e incorporando novos, que possam transformar estereótipos em ideias exequíveis, promovendo a liberdade e protegendo homens e mulheres da discriminação face a desigualdades várias”.